jueves, 11 de noviembre de 2010

O MEU AMIGO TOME

O meu amigo Tome (orelhas) nas suas costas era um tipo raro.Adorava palavras caras, mesmo sem saber muito bem o seu significado.Gostava de vestir fato e gravata, mas tinha um gosto no minimo duvidoso.Era capaz de vestir um casaco castanho com riscas, uma camisa vermelha e uma gravata amarela com bonequinhos, mas isso agora nao vem ao caso.Importa que tambem era pescador, ou seja gostava de sair de casa e a pesca era uma boa desculpa.Portanto uma noite resolvemos ir pescar para a Comporta na busca de robalos que se dizia andarem por ali.
Mala feita, isco comprado e a caminho da comporta.Chegamos ao fim da tarde.O mar estava mauzinho, talvez com ondas de 2,5 metros, o vento nao era forte mas chateava o bastante para começarmos desde logo a praguejar.Lançamos apenas uma cana cada um e fomos preparar o lampeao de gaz.Logo ai o amigo Tome fez porcaria e ficamos sem luz para a noite sem ser as das lanternas de cabeça.E que ao por a garrafa, nao sei como mas fez com que o gaz saisse e o lampeao ficou sem utilidade.Caiu a noite e o vento ficou mais forte.O Tome tambem ficou mais forte, quer dizer mais fraco, pois o medo do escuro começou a fazer efeito.E Vitor nao se ve nada, e se o bar fechar ficamos aqui as escuras.O pa entao tu estragas o candeeiro..agora so com as lanternas..Eu sei eu sei, mas isto assim mete um medo do caraças.Para piorar a situaçao o restaurante fechou cerca das 10 horas e ja nao consegui segurar o Tome.Escuta escuta dizia ele..e pa e o mar ahahah, so que de tanto medo que ele tinha que começou a sobrar algum para mim.As tantas ja nao sabia se era ele ou eu o mais medroso.Para cumulo apareceu um enorme cao, eu so me apercebi quando acendi a lanterna e ali estava ele, super tranquilo a olhar para mim..foi a gota de agua..Tome deixa ai as canas e vamos para o carro.De madrugada vimos recolher e pronto.Dito e feito.Lanterna na mao e direitinhos ao carro.Portas trancadas e nao demorou muito para adomecer..ele e eu.Pela manha o Tome acordou e resolvemos ir recolher as canas e ir para casa.A noite tinha sido perdida.Eu estava capaz de lhe bater quando chego a cana e vejo o fio em arco, praticamente fora de agua.Puxo puxo e  tcharan..um belo robalo morto no meu anzol.O bicho deve ter-se debatido toda a noita e acabou por morrer quem sabe na arrebentaçao.Foi um final de pesca engraçado, pois na cana do Tome nada, isto e tudo pois ate a minhoca estava intacta.Foi uma noite no minimo estupida, mas o robalo fez-me mudar de humor e ter um regresso a casa bem mais contente que o Tome....cont.

No hay comentarios:

Publicar un comentario